quinta-feira, 3 de outubro de 2013
terça-feira, 1 de outubro de 2013
historia do vw gol GTI/GTi
Olá, leitores! O Carro de Históra de hoje é o
Volkswagen Gol GTi. O
carro mitológico tinha visual esportivo, e além disso ele inaugurava a era da
injeção eletrônica no
Brasil. O povo do Facebook decidiu e quem ganha é você!Em 1973, a Volkswagen lançava a Brasília, algo que viria a se tornar um grande sucesso no Brasil. Mas já em 1978, a
marca já havia assinado a morte de seu compacto, que só sairia de linha quatro
anos depois, no ano de 1982, dando lugar a um hatchback menor e mais
moderno.
Esse carro era o Gol, que foi lançado dois anos antes da morte de Brasília. O motor era um 1.300 de 47 cv herdado do Fusca. O visual era mais agradável que o da Brasília, já que era inspirado no modelo europeu Scirocco.
Buscando uma versão esportiva, para concorrer com
Escort XR3, a Volkswagen lançou em 1984 o Gol GT, com motor 1.8 de 99 cv. Isso
era apenas uma farsa: carros com potência declarada em menos de 100 cv não
pagava IPVA. Mas na verdade o Gol GT já podia rodar com 105 cv! O visual contava
com grade na cor do carro
e faróis auxiliadores.
Em 1987, o Gol
assumiu a liderança do mercado, algo que ele tem até hoje. Mas com isso, a
Volkswagen deu um tapa no visual do GT, que a partir desse ano começou a se
chamar Gol GTS. O carro tinha a mesma potência declarada de 99 cv, mas o visual
era pouco diferente: os auxiliadores continuavam, mas a grade passou a ser
preta.
Em busca de algo totalmente novo, a
Volkswagen pensou em um novo esportivo na base do Gol: foi em 1988 que a marca
lançou o Gol GTi: o hatch viria a se tornar um modelo revolucionário: além de
ter motor 2.0 de 120 cv, o GTi inaugurava a era da injeção eletrônica no Brasil.
A briga para inaugurar isso vinha contra a General
Motors, querendo lançar isso no Monza, mas se atrasou junto com os planos de
lançar o sedã movido à álcool no Brasil.
O 0-100 km/h do carro era impressionante: o
GTi completava isso em nada mais que 9,5 segundos! Isso era (e ainda é) ótimo,
pois na época estávamos no início dos anos 90! A velocidade máxima era de 185
km/h.
No primeiro ano de vendas, o carro era exclusivo a 2 mil unidades, sem contar que o carro vinha apenas na cor Azul Mônaco [foto]. Apenas em 1990 o carro ganhou outras cores, como vermelho, branco, preto, amarelo e vinho.
Confira abaixo o catálogo de algumas cores do GTi em 1990:
Em 1991, toda
a linha Gol (Parati, Voyage e Saveiro também contam) sofreu uma grande mudança
visual. A grade ficou mais estreita e os para-choques foram embutidos. Isso
também afetou o velho e bom GTi. E a cor Azul Mônaco mudou para Azul Astral.
Os anúncios do Gol GTi eram chamativos
iguais ao do Fusca, só que sem humor. Confira abaixo três propagandas do Gol
GTi:
Uma tragédia aconteceu aos fãs
do clássico GTi em 1994: o Gol ganhou uma nova geração, denominada como AB9. As
linhas são completamente arredondadas, mas a Volkswagen não quis tirar o velho
GTI de cena: lançou a 2ª geração do esportivo. Essa geração AB9 é conhecida hoje
como "Bolinha".
O
GTS finalmente saiu de linha, mas a Volkswagen mudou também o nome do esportivo
dessa postagem. De GTi, ele foi para GTI. Sim, agora com "I" maiúsculo. O motor
melhorou: era um 2.0 de 145,5 cv.
Se você
pensa que paramos por aqui, você se enganou: além do Gol GTI, foi lançado também
a Parati GTI. Sim, a própria perua ficou esportiva! Nessa nova geração, o GTI
passou a usar motor de 16 válvulas (16V) alemão.
O
Gol GTi (nesse caso, é GTI) saiu de linha no ano de 2000, ano em que o Gol
ganhava mais mudanças visuais. O Gol GTi é até hoje tratado como um mito, mas
mesmo assim ainda se deve ter respeito ao carro que mudou a era dos carros
brasileiros.
Esse carro era o Gol, que foi lançado dois anos antes da morte de Brasília. O motor era um 1.300 de 47 cv herdado do Fusca. O visual era mais agradável que o da Brasília, já que era inspirado no modelo europeu Scirocco.
Esse era o Gol, lançado em 1980. Visual era inspirado no europeu Scirocco, de 1974. |
Esse é o Gol GT 1.8: foi a primeira versão esportiva do Gol. |
Gol GTS: lançado em 1987, vinha com a mesma potência do GT, mas com visual diferente. |
Eis o lendário Gol GTi: no 1º ano de vida, era limitado a 2.000 unidades e vinha apenas na cor "Azul Mônaco". |
No primeiro ano de vendas, o carro era exclusivo a 2 mil unidades, sem contar que o carro vinha apenas na cor Azul Mônaco [foto]. Apenas em 1990 o carro ganhou outras cores, como vermelho, branco, preto, amarelo e vinho.
Confira abaixo o catálogo de algumas cores do GTi em 1990:
O azul Monâco continuava em 1990, sendo a cor mais rara de todas. |
Vermelho também fazia sucesso no Gol GTi. |
Branco: quer aparecer? Compra um desses! |
O amarelo era a cor que menos fazia sucesso: ninguém queria um carro com cor de banana! |
Todos os GTis reunidos. [Foto/Divulgação: StreetCustoms] |
Motor 2.0 de 125 cv. os bancos Recaro davam um ar de Stock Car ao carro. |
Na grande família, o GTi foi o que menos mudou. |
Lanternas fumê: um charmezinho básico do GTi. |
Uma das primeiras propagandas do Gol GTi. |
Essa é a primeira propaganda do GTi já com a nova frente. |
Volkswagen mostrando pouco mais sobre os bancos Recaro. |
Em 1994, foi lançado o Gol GTi de 2ª geração: cadê o formato "quadradão" de 1988? |
GTI agora é todo maiúsculo. Mas aquele "i" minúsculo era bem mais chamativo... |
Essa é a Parati GTI. Sim, você não está vendo errado: ela tinha apenas duas portas! |
historia dos mercedes 1111/1113
Um dos veículos de cargas mais populares da história do Brasil, o Mercedes-Benz 1111, teve sua fabricação iniciada em terras tupiniquins no de 1964, alcançando um patamar de vendas de mais de 200 mil caminhões fabricados, incluindo sua versão 1113. Este patamar de vendas é considerado um verdadeiro sucesso, se comparado aos demais veículos de carga do setor. Os lançamentos do MB 1111, na década de 60 e do MB 1113, no início da década de 70, alavancaram a marca Mercedes-Benz no mercado brasileiro como sinônimo de confiança, estabilidade e baixo custo de manutenção sendo os modelos mais vendidos naquela época e batizados carinhosamente pelos caminhoneiros como os fuscas das estradas.
Sua cabine semi-avançada trouxe novidades no mercado da época e logo conquistou a preferência dos consumidores com a promessa de estabilidade, durabilidade e baixo custo de manutenção. Com o sucesso do MB 1111, a Mercedes lançou, ao longo da década de 1970 e 1980, as versões 1113, 1313, 1513 e 2013 que utilizavam a mesma cabine, diferenciando-se uns dos outros na capacidade de tração do motor e de transporte de carga. A Mercedes-Benz atingiu um nível de excelência na fabricação de caminhões graças aos seus modelos 1111 e 1113, além de suas versões futuras o que faz da MB pioneira na fabricação de veículos de cargas que ofereçam confiança e durabilidade. O sucesso brasileiro refletiu em países como Estados Unidos, Paraguai, Chile e Uruguai onde mais de 12 mil caminhões foram exportados.
O anuncio do encerramento da fabricação das versões, no final da década de 1980, colocou um ponto final na história de um dos modelos de caminhões mais populares do Brasil, mas que ainda hoje é visto rodando pelas principais estradas brasileiras. Desde sua primeira versão, com seus faróis arredondados até a última versão, já no modelo cara-preta, com faróis quadrados, foram quase vinte anos de história. Acredita-se que mais de 150 mil modelos ainda estejam rodando pelo Brasil. Uma história que custa a desaparecer das estradas, provando que economia e confiabilidade podem andar juntas.
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